Cobertura #VSM – 4º Ato: Shows [domingo.12]


Foto: Sandra Ribeiro

Foto: Sandra Ribeiro

Pensar em um grande festival de música independente logo nos remete ao cenário das grandes cidades. Mas, surpreendam-se! Aconteceu em Poços de Caldas!
O Festival #VaiSuldeMinas apareceu como um grito de incentivo a todos que produzem música independente na cidade e com certeza mudou e fez história!

Vencedora do Festival Manancial de Música Estudantil, a banda Danateia Rock fez a abertura das apresentações neste domingo na Praça do Museu mostrando que mereceu a vaga garantida para este festival. Breno (vocal) desabafou: “É o que faltava na cidade como incentivo pras bandas produzirem suas próprias músicas”.

Logo depois, a banda Psicose entrou. E como o próprio nome já diz tudo, a banda mandou seu recado de um jeito irreverente e muito performático com a vocalista Cláudia que soltou os cabelos e agitou! “Um evento deste porte demonstra o quanto acreditam na música própria”, disse Stéferson (baixista).

Homens bem vestidos, engravatados… Filme antigo? Não, foi a galera do Havanna arrebentando num show fantástico e de muita elegância! Rock de ótima qualidade que agitou a galera! “O Coletivo, através deste Festival, dá o gás para a música autoral”.

Os Ilhonas (Taubaté-SP) subiram no palco e arrebentaram! Segundo Toni Matos (voz e violão), a cidade deles fica devendo este incentivo e estímulo para as bandas independentes e elogiou a iniciativa do Coletivo.

Babi Jaques e Os Sicilianos (Recife-PE) entraram no palco no clima de “O Poderoso Chefão” sem deixar o calor do frevo de lado! E mais poderosa que a garra desta banda não existe: saíram da capital pernambucana com seis meses de formação e caíram na estrada, viajando pra divulgar sua música. Literalmente seguiram as palavras de Milton Nascimento, “com a roupa encharcada e a alma repleta de chão, todo o artista tem de ir aonde o povo está”.

“Agora aguenta, vai rolar um som pesado” (Zeca Baleiro na música Heavy Metal do Senhor). A banda Souls for Sale arrebentou com um som bem pesado e de muita qualidade. Agitou a galera que soltou seus bichos dançando alucinadamente!

Para fechar com chave de ouro, nada melhor do que a banda K2. Na estrada há mais de doze anos, foi a banda precursora deste movimento de coletivização em prol da música independente na cidade. “Todas as bandas convidadas elogiaram a iniciativa e o que é melhor, as bandas querem se mostrar do melhor jeito porque estão apresentando algo que é seu”, disse Douglas (bateria).

Um Festival como este mostra o quanto a cidade tem potencial nesta cena da música independente. E o quanto o sonho coletivo e cooperativo faz muito mais sentido do que um sonho individualizado e competitivo.

O Coletivo Corrente Cultural mais uma vez fez e faz história na cidade!
“Tenho comigo as lembranças do que eu era” (Bailes da vida, música de Milton Nascimento) porque certamente, depois deste festival, ninguém será o mesmo! Nenhuma banda será a mesma!

Tenho muito orgulho em fazer parte deste movimento!

A Cobertura #VSM ainda prepara o seu 5º e último Ato trazendo tudo sobre a mega oficina de quatro dias, “AudioVisual nas Novas Mídias”, e a reunião explicativa “O que é o Corrente Cultural”. Fim de ano com informe & ações, valorizando sua cultura, só no site do Corrente Cultural! Fique aqui!

Clique AQUI para ver todas as fotos.